O porto de Lisboa, é novamente escolhido como um dos últimos portos de escala de um navio de cruzeiros em vias de ser desactivado, à semelhança do Saga Rose e Queen Elizabeth 2 desta feita trata-se do paquete finlandês Kristina Regina que devido às exigências SOLAS 2010 realiza presentemente o seu último cruzeiro antes de ser retirado de serviço pela companhia. Aqui fica o nosso tributo, dividido em dois segmentos(um hoje e o segundo que será publicado amanhã) tendo em conta que na última escala o Kristina Regina pernoita no rio Tejo, ao último navio a vapor contruído na Escandinávia.
O Kristina Regina, surgiu como projecto de uma companhia mercante escandinava, a Bore Shipping Company propriedade do milionário Hans von Retting, que na altura planeava construir um navio-ferry para operar localizado no Báltico, e que fosse movido a vapor de modo a manter a antiga tradição da companhia.
Assim encomendaram aos estaleiros suecos Oskarshamn Shipyards esta nova unidade, entregue em 1960 e baptizada como SS Bore.
Posteriormente com a Bore Shipping Company a entrar em sociedade com outras companhias, a mesma veio a se tornar na famosa Silja Line, que no SS Bore, prolongou um tombadilho à proa e popa tendo também alterado a sua apresentação.
Em Agosto de 1976, a Silja Line, reduziu algumas das suas rotas e com o eventual encerramento do porto base do SS Bore o ferry foi vendido à companhia finlandesa Jakob Lines, na qual a Silja Line possuía algumas acções, e que o renomeou de SS Borea. Nos vindouros anos seguiram-se vários perídos de fretamento alguns deles sem sucesso, tendo o ferry inclusive sido utilizado como hotel flutuante na Algéria.
Em 1984 o SS Borea regressou à Escandinávia, para operar fretado pela Aura Line que tentou restaurar as ligações marítimas entre Turku e Estocolmo. No entanto o SS Borea no Outuno desse mesmo ano, após a queda financeira da Aura Line, foi vendido ao empresário canadiano Henry Nielsen que planeava converter-lo num luxuoso cruzeiro, o que na realidade não se concretizou, ficando o SS Borea imobilizado no rio Aura em Turku na Finlândia, sem um destino
concreto no horizonte.
O Kristina Regina, na sua época de ferry, ostentava 3,492 mil toneladas de arqueação bruta, 99,83 metros de comprimento por 15,25 de boca, capacidade para acomodar 1028 passageiros e transportava até 50 veículos ligeiros.
Fotos: © Rui Agostinho-Lisboa.
O Kristina Regina, surgiu como projecto de uma companhia mercante escandinava, a Bore Shipping Company propriedade do milionário Hans von Retting, que na altura planeava construir um navio-ferry para operar localizado no Báltico, e que fosse movido a vapor de modo a manter a antiga tradição da companhia.
Assim encomendaram aos estaleiros suecos Oskarshamn Shipyards esta nova unidade, entregue em 1960 e baptizada como SS Bore.
Posteriormente com a Bore Shipping Company a entrar em sociedade com outras companhias, a mesma veio a se tornar na famosa Silja Line, que no SS Bore, prolongou um tombadilho à proa e popa tendo também alterado a sua apresentação.
Em Agosto de 1976, a Silja Line, reduziu algumas das suas rotas e com o eventual encerramento do porto base do SS Bore o ferry foi vendido à companhia finlandesa Jakob Lines, na qual a Silja Line possuía algumas acções, e que o renomeou de SS Borea. Nos vindouros anos seguiram-se vários perídos de fretamento alguns deles sem sucesso, tendo o ferry inclusive sido utilizado como hotel flutuante na Algéria.
Em 1984 o SS Borea regressou à Escandinávia, para operar fretado pela Aura Line que tentou restaurar as ligações marítimas entre Turku e Estocolmo. No entanto o SS Borea no Outuno desse mesmo ano, após a queda financeira da Aura Line, foi vendido ao empresário canadiano Henry Nielsen que planeava converter-lo num luxuoso cruzeiro, o que na realidade não se concretizou, ficando o SS Borea imobilizado no rio Aura em Turku na Finlândia, sem um destino
concreto no horizonte.
O Kristina Regina, na sua época de ferry, ostentava 3,492 mil toneladas de arqueação bruta, 99,83 metros de comprimento por 15,25 de boca, capacidade para acomodar 1028 passageiros e transportava até 50 veículos ligeiros.
Fotos: © Rui Agostinho-Lisboa.
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