Recepção aos passageiros em Recife. |
Na Sexta-feira, dia 20 de Maio de 2011, foi encerrada a temporada brasileira 2010/2011 de cruzeiros marítimos. O cenário, foi diferente do dos últimos tempos, e o protagonista também, dessa vez, a temporada foi encerrada em Recife, com o último embarque do Bleu de France que, ainda operando pela CVC, partiu para uma travessia atlântica rumo as Ilhas Canárias e Madeira, e que termina em Lisboa, no começo de junho.
Terminal de Recife |
Desde 8 de Outubro do ano passado, os navios de passageiro foram presença contínua na costa brasileira, sendo que 20 ficaram baseados em portos brasileiros, com cruzeiros destinados principalmente ao público brasileiro. Os números representam um aumento de 20% em relação a temporada passada, quando 18 navios estiveram na costa brasileira. Foram oferecidas 400 saídas, que percorreram 21 cidades do Brasil, além de 2 no Uruguai e duas na Argentina. Os balanços finais da temporada ainda não estão disponíveis, mas eram esperados 884 mil passageiro nestas viagens. A MSC continuou liderando o mercado, seguida de perto pela Costa e Royal Caribbean, com três navios cada. A Ibero ainda ofereceu três navios, e a CVC cinco. Os principais portos-base do país foram Santos, liderando o número de embarques e desembarques, seguido pelo Rio de Janeiro, e Recife. Salvador também se destaca, além de Vitória, Itajaí e São Francisco do Sul, que nesta temporada realizaram embarques semanais.
Bleu de France em Santos pela primeira vez (com esse nome). |
O Bleu de France em específico, chegou ao Brasil ainda em Novembro, para realizar princi- palmente cruzeiros pelo Nordeste Brasileiro com escala no arquipélago de Fernando de Noronha, PE. Ao final de Março, seguiu rumo Sul, e fez alguns mini-cruzeiros no Sudeste, com embarque em Santos, antes de voltar ao Nordeste, em 13 de Abril, onde fez cruzeiros até então. Essa foi sua primeira e última temporada no Brasil, já que o navio foi vendido, e não voltará ao Brasil a serviço de sua nova companhia. Essa foi uma das temporadas mais longas de um navio na era moderna dos cruzeiros. Texto (©) Copyright Daniel Capella. /Imagens (©) Copyright Diogo Kyrillos e Daniel Capella (última).
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