"O Governo Regional esteve a aguardar a realização das provas finais de mar dessa embarcação, após o que tomará as decisões que entende adequadas na defesa do interesse dos Açores", afirmou Carlos César, no dia em que foi revelado que o navio encomendado aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo não conseguiu atingir os 19 nós de velocidade previstos no contrato.
Uma fonte ligada à construção do navio disse à agência Lusa que depois de três dias de testes, o máximo que o "Atlântida" conseguiu alcançar foi 16,5 nós, o que significa 85 por cento da potência pretendida.O navio recebeu um reforço na sua estrutura e viu aumentado o calado, o que o tornou mais seguro mas, por outro lado, também mais lento, como agora demonstram os testes de mar.A velocidade é uma das exigências fundamentais do caderno de encargos do "Atlântida", uma vez que o contrato determina que o dono do navio está obrigado a recebê-lo, se a velocidade máxima atingir, pelo menos, 18 nós. Abaixo desse valor, o Governo Regional não é obrigado a aceitar o barco e pode mesmo, em termos legais, rescindir o contrato com o construtor.O Governo açoriano assinou em Agosto de 2006 um contrato com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo para a construção de dois navios destinados ao transporte marítimo de passageiros e viaturas entre as ilhas, no valor estimado de 50 milhões de euros, mas sucessivas alterações ao projecto inicial impediram o cumprimento dos prazos estabelecidos.
Os estaleiros estimam, agora, entregar a primeira embarcação em Maio. Noticia Lusa/Açoriano Oriental. Imagens com direitos reservados; Rui Agostinho e Ricardo Martins, Lisboa.
Uma fonte ligada à construção do navio disse à agência Lusa que depois de três dias de testes, o máximo que o "Atlântida" conseguiu alcançar foi 16,5 nós, o que significa 85 por cento da potência pretendida.O navio recebeu um reforço na sua estrutura e viu aumentado o calado, o que o tornou mais seguro mas, por outro lado, também mais lento, como agora demonstram os testes de mar.A velocidade é uma das exigências fundamentais do caderno de encargos do "Atlântida", uma vez que o contrato determina que o dono do navio está obrigado a recebê-lo, se a velocidade máxima atingir, pelo menos, 18 nós. Abaixo desse valor, o Governo Regional não é obrigado a aceitar o barco e pode mesmo, em termos legais, rescindir o contrato com o construtor.O Governo açoriano assinou em Agosto de 2006 um contrato com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo para a construção de dois navios destinados ao transporte marítimo de passageiros e viaturas entre as ilhas, no valor estimado de 50 milhões de euros, mas sucessivas alterações ao projecto inicial impediram o cumprimento dos prazos estabelecidos.
Os estaleiros estimam, agora, entregar a primeira embarcação em Maio. Noticia Lusa/Açoriano Oriental. Imagens com direitos reservados; Rui Agostinho e Ricardo Martins, Lisboa.
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