O SOLAS 2010 (Safety of life at Sea), o mais reconhecido programa internacional para a salvaguarda da vida humana no mar, quando faz novas actualizações acaba sempre por fazer vítimas. Neste caso são os navios retirados de serviço, por incumprimento das mesmas normas que eventualmente, em caso de tragédia, poderão fazer vítimas humanas.Neste caso trata-se de um navio muito pouco conhecido actualmente. O MS Royal Star, um veterano, nascido em 1956, com apenas 5600 t e 120 m de comprimento. Tem 16 m de boca e 5, 6 m de calado. Foi construído pelo estaleiro Cantieri Riuniti dell’Adriatico, em Monfalcone, Trieste, Itália para a Adriatica Societa de Navigatione (Adriatica Line Services), com o nome San Giorgio.À data da sua construção tinha 4755 t e capacidade para receber 276 passageiros. Ao serviço desta companhia efectuou cruzeiros no Mediterrâneo. Duas décadas depois foi vendido e fretado à Princess Cruises, ostentou o nome City of Andros até 1984 e continuou a navegar no Mediterrâneo, essencialmente fazendo mini-cruzeiros. Em 1984 sofre mais uma mudança de proprietário, passando a navegar ao serviço da Ocean Cruise Line, com o nome Ocean Islander. Nesta fase passou a navegar nas Caraíbas no Inverno e novamente no Mediterrâneo (Veneza), no Verão Europeu.
Em 1990 conheceu o seu actual proprietário. O grupo Suíço que o detém, o African Safari Club, um operador turístico com muita experiência em viagens no continente Africano. Opera pela Starline Cruises com o nome MS Royal Star, em cruzeiros pelas ilhas paradisíacas do Oceano Índico. Em 1992, foi novamente remodelado e diminuiu a sua capacidade de passageiros, podendo agora apenas receber 200 passageiros em ocupação máxima, que são atendidos por 137 tripulantes, na sua maioria Filipinos, Indonésios, oficiais Gregos e restante tripulação Europeia. Sulca as águas paradisíacas do Índico, sob a bandeira das Bahamas, com registo em Nassau, a apenas 16 nós. Está equipado com estabilizadores de balanço, seis balsas, ar-condicionado, piscina exterior, salão de beleza, restaurantes, centro médico, lojas, correios, espaço para jogos, lavandaria e um elevador que serve todos os decks (excepto um, em cinco), um pequeno luxo neste veterano dos mares.
Devido às suas dimensões e comparado com os actuais navios este é considerado um verdadeiro iate, no Índico. A moeda a bordo é o Euro, e a língua é o Inglês. A ponte está aberta aos passageiros o que torna o ambiente ainda mais intimista e numa relação mais próxima entre tripulação e passageiros. Infelizmente deixará de navegar em 2010, porque o SOLAS, não permitirá. A grande quantidade de elementos inflamáveis que possui a bordo, como seja o caso dos soalhos de madeira polida, uma das imagens de marca do navio, são uma das normas que obrigam a sua saída do mercado de cruzeiros, perdendo os amantes dos navios mais uma autêntica jóia.
Em 1990 conheceu o seu actual proprietário. O grupo Suíço que o detém, o African Safari Club, um operador turístico com muita experiência em viagens no continente Africano. Opera pela Starline Cruises com o nome MS Royal Star, em cruzeiros pelas ilhas paradisíacas do Oceano Índico. Em 1992, foi novamente remodelado e diminuiu a sua capacidade de passageiros, podendo agora apenas receber 200 passageiros em ocupação máxima, que são atendidos por 137 tripulantes, na sua maioria Filipinos, Indonésios, oficiais Gregos e restante tripulação Europeia. Sulca as águas paradisíacas do Índico, sob a bandeira das Bahamas, com registo em Nassau, a apenas 16 nós. Está equipado com estabilizadores de balanço, seis balsas, ar-condicionado, piscina exterior, salão de beleza, restaurantes, centro médico, lojas, correios, espaço para jogos, lavandaria e um elevador que serve todos os decks (excepto um, em cinco), um pequeno luxo neste veterano dos mares.
Devido às suas dimensões e comparado com os actuais navios este é considerado um verdadeiro iate, no Índico. A moeda a bordo é o Euro, e a língua é o Inglês. A ponte está aberta aos passageiros o que torna o ambiente ainda mais intimista e numa relação mais próxima entre tripulação e passageiros. Infelizmente deixará de navegar em 2010, porque o SOLAS, não permitirá. A grande quantidade de elementos inflamáveis que possui a bordo, como seja o caso dos soalhos de madeira polida, uma das imagens de marca do navio, são uma das normas que obrigam a sua saída do mercado de cruzeiros, perdendo os amantes dos navios mais uma autêntica jóia.
Quando não está a efectuar cruzeiros tem como porto base o porto de Kilindini em Mombasa, Quénia. É esta a sua última localização que se conhece, após uma ida à doca seca no último Verão, e um arresto neste corrente ano. O seu destino é desconhecido, mas a sucata é muito provável, o que é lamentável uma vez que se encontra em boas condições de preservação e o continente que o acolheu nos últimos anos seria o lugar ideal ou uma das ilhas paradisíacas por onde tem efectuado cruzeiros, nos últimos anos. Com a sua saída de serviço cai para 41 o número de navios antigo em serviço. Após 2010 esta fasquia irá baixar e serão menos os que a conseguiram sulcar orgulhosamente, para poderem ostentar todo o seu esplendor e beleza por esse Mundo fora.
Fontes: African Safari Club e Internet.Fotos: African Safari Club e Autores desconhecidos. Postais: Adriatica Line Services e Ocean Cruise Line.
Texto: Ricardo Martins, Lisboa.
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