O Tejo é diariamente sulcado por várias embarcações que dentro das suas classificações pertencem a determinados tipos de marinha, quer sejam marinhas mercantes, de guerra, ou de recreio. Contudo este rio acolhe também a base da Marinha de Guerra Portuguesa, situada no Alfeite, Almada e possui a sua própria Marinha, a Marinha do Tejo. Mas qual a origem desta Marinha? Ora veja o seguinte vídeo e fique a conhecer a origem desta Marinha. O vídeo foi gravado na Nauticampo a 16 de Fevereiro de 2008, É proferido pelo Professor Fernando Carvalho Rodrigues, do Centro Náutico Moitense.

Esta Marinha constituída por cerca de 60 embarcações, das quais cerca de metade são canoas tradicionais do rio Tejo e a outra metade Catraios. Algumas são de construção típica, relativamente recente(2009), sendo que outras possuem muitas milhas náuticas navegadas assim como longe já lá vai o seu ano de construção, ultrapassando um século de vida, tornando-as assim as embarcações mais antigas que navegam no rio Tejo, nos nossos dias. Estas embarcações foram durante muitos anos utilizadas em diversas actividades diárias no rio, nomeadamente pesca e transporte de mercadorias e pessoas.
Nesta última tarefa, foram ganhos significativos aperfeiçoamentos na construção naval das mesmas, uma vez que os respectivos cascos e velas foram adaptados às condições de navegabilidade do rio. As travessias normalmente efectuadas entre a margem Sul do rio Tejo e Lisboa eram disputadas segundo se conta, pelas canoas mais velozes na travessia do rio. Estas conseguiam o ganho de mais passageiros e efectuavam mais viagens num só dia, o que permitia ao seu arrás conseguir mais lucros de exploração da mesma. Longe ainda estavam os dias da actual empresa pública de transporte fluvial no rio Tejo, a Transtejo.
Nesta última tarefa, foram ganhos significativos aperfeiçoamentos na construção naval das mesmas, uma vez que os respectivos cascos e velas foram adaptados às condições de navegabilidade do rio. As travessias normalmente efectuadas entre a margem Sul do rio Tejo e Lisboa eram disputadas segundo se conta, pelas canoas mais velozes na travessia do rio. Estas conseguiam o ganho de mais passageiros e efectuavam mais viagens num só dia, o que permitia ao seu arrás conseguir mais lucros de exploração da mesma. Longe ainda estavam os dias da actual empresa pública de transporte fluvial no rio Tejo, a Transtejo.



O blogue Sergio@Cruises teve o prazer de conhecer esta Marinha, a sua história e navegar numa canoa típica do rio Tejo, sob a bandeira do Atlântico Azul, a bandeira que representa a esfera armilar Portuguesa, sob um fundo azul. Este representa a união dos cinco oceanos, em apenas um. Os cinco oceanos sulcados pelos Portugueses, que mostraram ao Mundo que podem tornar-se apenas num só. Unindo assim o Mundo através do mar e abrindo assim novos caminhos ao Mundo.
O blogue Sergio@Cruises agradece ao senhor Paulo Andrade, presidente da Direcção da ANMPN e a toda a tripulação da canoa QUIM ZÉ a experiência que nos proporcionaram e deseja que bons ventos continuem a fazer com que as velas típicas destas canoas, continuem se abrindo e os seus cascos sulcando o rio Tejo e o encham de cor fazendo dele um rio mais movimentado e mais aprazível para toda a população.
Texto e fotos, copyright: Ricardo Martins e Rui Agostinho, Lisboa.
Sem comentários:
Enviar um comentário