quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Catamaran Independência volta ao porto do Funchal.

O Catamaran Independência, do Governo Regional da Madeira, regressou ontem a reboque do porto do Caniçal. Após ausencia no porto do Funchal desde o dia 26 de Setembro, onde saiu do porto do Funchal de braço dado com o rebocador Ponta do Pargo, com destino ao porto do Caniçal, devido à falta de espaço no porto do Funchal para a regata dos Grande Veleiros Funchal 500 anos.( Noticia do blog no dia 26/09).Depois da chegada a reboque ao porto do Funchal, esteve a efectuar manobras no interior do porto. Texto e imagens / Text and Images copyrights; Marco Andrade, Madeira.

4 comentários:

Paulo Farinha disse...

Em Novembro próximo o Porto do Funchal registará um movimento de navios de cruzeiro significativo.
Acontece que está prevista a escala do veleiro da marinha alemã "Gorch Fock” durante 15 dias a partir do dia 6.
Eu sugiro o Cais Norte para a atracação desta embarcação. O "Independência" de regresso ao Funchal será um estorvo neste diminuto porto.
Nem para a sucata o conseguem vender?

barconauta_ disse...

Caro amigo Farinha, acho que a sucata ainda não é destino para este navio. Acho que ainda pode "render" alguma coisa e certamente fará falta em outros locais, aconselho-o para ligações fluviais e aí eentão o que não falta são locais para operar, pelo mundo fora! porque "falhazinhas" de motor é normal num navio que está parado, tal como v~e são normalíssimas quee até precisa de rebocador para lá e para cá ;-)

Paulo Farinha disse...

Caríssimos.
Falhazinhas de motor?
Os 2 motores MTU (revistos) é a melhor coisa deste catamaran.
O que penaliza esta embarcação para navegar, seja no Mar em Rios ou Lagos, é o Certificado de navegação que se encontra caducado evidentemente. Para a necessária obtenção do mesmo custa imenso dinheiro, os parâmetros de acomodação e segurança nesta embarcação são obsoletos e para a obtenção do certificado de navegabilidade têm de ser alterados e os meios de salvamento caducados (jangadas pneumáticas) e tem obrigatoriamente de ser docado, para inspecção, depois procederem à limpeza do casco e à remoção da "pintura" das gaivotas nos convéns, e posteriormente aplicação de tintas especiais (caras) para alumínio.
Um exemplo, de 1 parâmetro de segurança obsoleto, o sistema de incêndio de Hallon, é proibido actualmente em navios, só para alterar o sistema, custa muito dinheiro.
Imaginam quanto custa tais operações? Milhares de €, e depois esta embarcação já denota o desgaste de 25 anos, na instalação eléctica, sistema de ventilação, incluindo o schiller de arrefecimento, instalações santárias, etc. Não há milagres!
Eu bem tentei salvar o catamaran, e hoje poderia estar a navegar entre ilhas Cabo Verdianas, ostentando o nome "Independência".
A APRAM no mês de Agosto do ano passado durante as negociações para venda, não baixou do valor de 350.000,00€, solicitado pelo comprador.
Destino mais do que provável, a sucata.
Observação: o comprador pretendia este catamaran para emergências em Cabo Verde onde dispõe de 2 modernos e velozes (Waterjet) catamarans.

SERGIO@CRUISES disse...

Ao que parece a "Resistência" de Setúbal tem projectos para ele por apenas 90000€. agora ficamos a aguardar a sua saída da Madeira, para o último Adeus. Também o Pirata Azul ninguém na Madeira acreditava no seu futuro, mas provaram-no que ainda era e é navio para estar ao mais alto nível. Esperemo que o Independência tenha um futuro idêntico, quem sabe...