Olhar a arquitectura junto ao porto de Pireus, existe um edificio que logo chama a atenção pelos seus vidros de fachada escuros, a usar uma bandeira histórica, com o emblema da Cruz Bizantina a bandeira da companhia Epirotiki Lines, como marca registrada desta companhia de navegação, que simboliza a liberdade.
Inicialmente a Epirotiki Lines concentrou-se inteiramente no mercado de navios de cruzeiro e iniciou cruzeiros de ida e volta operando no Mar Egeu , Ilhas Gregas e Mediterrâneo Oriental.
A Epirotiki foi fundada em 1850, mas foi década de 1960, a Epirotiki continuou a expandir sua operação, agregando vários destinos na Caraíbas e na sua travessia transatlântica era regular a escala dos navios na ilha da Madeira, antes de rumar a Barbados. Com a indústria de cruzeiros que cresceu rapidamente na década de 1970, e a Epirotiki tornou-se a maior empresa de navios de cruzeiro da Grécia e do Mediterrâneo Oriental com acréscimos à sua frota vários e maiores navios de passageiros .
A Epirotiki Lines chegou à América do Sul em 1978 operando a partir de São Paulo, com a rota escolhida pela costa brasileira ligava os portos de Santos , Angra dos Reis e Rio de Janeiro . O auge da atuação global da empresa foi alcançado em 1990, com a sede grega no Pireu neste belo edificio com arquitectura na famosa avenida Akit Miaouli, em Pireus.
Em 1993 a Epirotiki fez parceria com a Carnival Cruise Lines , comprando navios da Carnival em troca de ações da Epirotiki. Na mesma época, porém, a empresa enfrentou dificuldades, três navios afundaram entre 1988 e 1991. Em 1995, a Epirotiki fundiu suas operações com a outra companhia grega Sun Line, criando uma nova empresa chamada Royal Olympic Cruise Lines. Mantendo inicialmente suas duas marcas, a Royal Olympic Cruise Lines a empresa reestruturou suas participações, criando uma nova entidade, Royal Olympia Cruise Lines, e listada na bolsa de valores NASDAQ em 1998. A nova empresa faliu em 2005 e os seus navios foram todos vendidos. Mas a histórica Epirotiki se mantém em Pireus, na Grécia, na minha visita entrar neste edificio, olho para infância quando vejo as grandes maquetes dos antigos navios e que cheguei a ver atracados no molhe da pontinha na Madeira.
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