oi construído, juntamente com a embarcação-gémea, o "Creoula", nos estaleiros da CUF em Lisboa, por iniciativa de Vasco Albuquerque d'Orey, que o batizou com o nome de sua esposa, Maria Manuela de Sampaio d' Orey .Foi utilizado pela Empresa de Pesca de Viana entre 1937 e 1963 nas campanhas de pesca do bacalhau ao largo da Terra Nova.
Ao final da década de 1960 sofreu extensa reforma, visando adaptá-la às inovações tecnológicas introduzidas na pesca do bacalhau. Em 1993 foi considerado obsoleto e abatido por demolição. Apenas o casco foi preservado e, em 1994, um grupo de 17 instituições públicas e privadas criou a "Fundação Santa Maria Manuela" com o intuito de promover a recuperação da antiga embarcação.
Atualmente é utilizado em atividades de turismo cultural de vocação marítima, em 10 de Maio de 2010, no seu 73º aniversário, o SMM aproximou-se do porto de Aveiro com as suas velas içadas, o casco pintado de branco e atracou no seu novo cais na Gafanha da Nazaré (onde está sediada a empresa Pascoal). Este foi o primeiro dia da nova vida deste navio.
Em 2007, por acordo unânime dos membros da Fundação, a empresa "Pascoal & Filhos, S.A." tornou-se proprietária do casco, comprometendo-se a assumir o projeto numa base de sustentabilidade económico-financeira. Desse modo, o casco foi transportado para o estaleiro Navalria, na Gafanha da Nazaré, onde se procedeu à fase inicial da recuperação. No fim do ano seguinte, em 29 de dezembro de 2008, o casco foi rebocado para o estaleiro "Factoría Naval Marín", na Galiza, para instalação de equipamentos, sistemas e acabamento, tendo regressado a Aveiro a 1 de maio de 2010.
Atualmente é utilizado em atividades de turismo cultural de vocação marítima, em 10 de Maio de 2010, no seu 73º aniversário, o SMM aproximou-se do porto de Aveiro com as suas velas içadas, o casco pintado de branco e atracou no seu novo cais na Gafanha da Nazaré (onde está sediada a empresa Pascoal). Este foi o primeiro dia da nova vida deste navio.
Em Novembro de 2016, o Santa Maria Manuela foi comprado pela empresa Recheio, pertencente ao Grupo Jerónimo Martins. Após uma maior modernização, o SMM encontra-se hoje em excelentes condições e é utilizado para turismo marítimo, formação de velejadores, programas empresariais de desenvolvimento de equipas, eventos no convés, cenários cinematográficos e programas ambientais.
Características É um lugre de quatro mastros, destinado originalmente à navegação nos mares gelados da Terra Nova e da Gronelândia. Por essa razão, as obras-vivas à vante, nomeadamente a roda de proa, tiveram construção reforçada. Todo o interior do navio era revestido a madeira de boa qualidade, e o porão calafetado para evitar o contacto da salmoura com o ferro. Atualmente as suas características são: Comprimento fora-a-fora (com gurupés): 68,64 metros Comprimento do casco: 62,64 metros Comprimento (entre perpendiculares): 52,68 metros Boca: 9,90 metros Pontal: 5,94 metros Calado: 4,51 metros Área vélica base: 1.130 m2 Propulsão mecânica: 746 kW Tripulação (máxima): 22 Participantes (máximo): 50 Camarotes para participantes: 2 Pax: 12; 4 Pax: 5; 6 Pax: 1
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