sábado, 14 de setembro de 2019

Na rota do Naufrágio do "Varuna" nas Achadas da Cruz

 Naufrágio do iate de luxo 'Varuna' jóia do Yacht Club de Nova York, propriedade do milionário americano Eugene Higgins, que aconteceu a 16 de Novembro de 1909, ao largo das Achadas da Cruz, na ilha da Madeira quando o seu proprietário cumpria a 27ª travessia transatlântica a caminho de Marselha em França.

  A bordo do ostentoso iate, viajavam 7 passageiros e cerca de 50 tripulantes, um deles morreu durante a tragédia e sete passageiros, quando o "Varuna" encalhou junto ao calhau das Achadas da Cruz, a Oeste da Ponta do Tristão, com nevoeiro denso.
A população das Achadas da Cruz, isolados e com difíceis condições de vida, ouviram o apito a vapor do iate, que levou os habitantes locais a verificar o que se passava e mais tarde não hesitaram em se apoderar do recheio do iate de luxo "Varuna", que tinha muita riqueza.

Entre as peças retiradas do local, destaca-se o sino que actualmente tem mais de 100 anos, que se encontra actualmente instalado no campanário da Capela de São Lourenço,  na freguesia da Fajã da Ovelha.

O "Varuna" foi construído, em 1896, na Escócia, nos estaleiros da empresa A & J Inglis, tinha um comprimento aproximado de 90 metros, 10,5 metros de largura e 4,7 metros de calado. Deslocava 1564 toneladas a uma velocidade máxima de 16,5 nós (30,5 Km/h).
Há mesmo quem defenda que Eugene Higgins terá planeado o naufrágio para beneficiar do seguro. A tese é suportada pelo facto de o milionário ter estado hospedado, um ano antes da tragédia , na Ponta Delgada, na costa norte da Madeira e por ter encaminhado, na madrugada de 16 de Novembro de 1909, sob um mar bastante agitado, os salva-vidas para a freguesia da Ponta Delgada, ao invés de seguir para o Porto Moniz, um porto mais perto das Achadas.
Fonte blog Vista da Serra  http://vistadaserra.blogspot.com/2009/11/uma-perola-no-mar-do-norte.html
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